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quarta-feira, 16 de maio de 2012

A migração nordestina e suas influências na cultura amazonense

    Este ano, a temática da VIII Mostra de Gestão da Escola Senador João Bosco vai ser A migração nordestina e suas influências na cultura amazonense.
      Por muito tempo, o determinismo geográfico cerceou o homem nordestino e o aprisionou a uma vida de privação e sofrimento. Empreenderam-se, portanto, as buscas de melhoria, de trabalho e de oportunidades em outras regiões, o Sudeste e o Norte, principalmente. No Amazonas, em decorrência de ciclos econômicos, como o da borracha, e também das políticas de ocupação do território empreendidas pelos governos militares pós 1964, o nordestino imprimiu sua marca no comércio, na língua, na cultura.
      Hoje, exemplos desta nordestina influência, tão rica quanto importante, podem também ser observados no cotidiano de cidades como Parintins. No comércio tem-se certo predomínio de migrantes nordestinos e seus descendentes, transformando e especializando áreas da cidade, como é o caso da Travessa João Melo. Além disso, foram responsáveis também pela contribuição ao vocabulário local com expressões características, aliadas a uma prosódia inconfundível, tornando a norma urbana parintinense muito mais diversificada e rica. Além disso, herdamos do nordestino manifestações culturais e artísticas que, transformadas e agregando-lhe elementos locais, hoje são nossa identidade e com elas nos apresentamos mundo afora: o boi-bumbá.
     Portanto, proporcionar aos alunos condições para apreender a realidade atual entendendo-a como uma categoria em permanente construção, identificando suas implicações históricas, geográficas, lingüísticas e artísticas, e olhá-la com mais acuidade, valorizá-la, sentir-se participante e responsável por ela é, sem dúvida, uma tarefa da escola. Assim, a presente proposta elege a migração nordestina e suas diferentes contribuições e influências na configuração da cultura amazônica, especialmente da parintinense, como objeto de estudos interdisciplinares ao longo do ano letivo de 2012, a que convirjam, não exclusivamente, mas principalmente, os históricos, os geográficos, os lingüísticos e os artísticos.


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Lançamento do Projeto "Minha Escola Sustetável"


    

   Os modernos hábitos de produção e consumo exercem considerável pressão sobre os recursos naturais, são altamente produtores de lixo, além de ser fonte de inúmeras doenças. Este quadro preocupa o mundo inteiro, mas para nós, parintinenses, há um agravante de peso: moramos numa ilha.
    Tendo em vista esta situação, a Escola Senador João Bosco apresentou no sábado, 05.05, o Projeto Minha Escola Sustentável, através da atualização e implementação de ações que contemplam a Agenda 21 desta escola. Este projeto aponta na direção de uma solução ecologicamente correta para o problema. Na Escola Sustentável, os alunos deverão estar diretamente preocupados com a limpeza, zelando pela manutenção das salas de aula, dos corredores, enfim, por todos os ambientes. Além disso, os resíduos produzidos terão destino adequado e ambientalmente corretos. Através de oficinas, todo papel deverá ser reciclado. Os resíduos orgânicos deverão ser compostados e utilizados como adubo em horta escolar. A água deve ter consumo racional, evitando-se os desperdícios. Os copos descartáveis deverão ser totalmente abolidos da escola e os alunos serão incentivados a ter seu próprio copo, individualizado, mais higiênico. Deverão ser distribuídas para todos os alunos uma sacola de pano para que a família seja envolvida e deixe de utilizar sacolas plásticas nas compras de supermercado. Tudo isso acompanhado de palestras aos alunos ministradas por convidados pela direção da escola e também pelos professores ao longo do ano, durante as aulas, quando deverão discutir várias questões ambientais, como a manutenção do ambiente escolar, a utilização da água, a produção de resíduos e outras ligadas aos conteúdos das disciplinas.
   Desta maneira, espera-se que a preocupação com as questões ambientais incorporem-se ao cotidiano escolar e os alunos tomem consciência de sua função social com agentes responsáveis também pela realidade em que vivem.